O Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) implica a definição de prioridades em termos de processos de trabalho, dimensionamento do dispositivo, fontes de financiamento, mas também de investimento.
Na área do investimento é essencial ajustar o valor despendido em combate e prevenção. Algo que já se tem vindo a fazer nos últimos anos. Também o valor total investido no Sistema aumentou significativamente desde 2017, permitindo que o próprio Sistema tenha uma maior robustez.
Através da análise da execução das atividades desenvolvidas pelas várias entidades do Sistema, reportadas através da Plataforma de Monitorização do Programa Nacional de Ação (PNA), verificou-se em 2022 uma despesa total de 529 M€, sendo que deste valor 61% foi despendido na prevenção, quando em 2017 tínhamos um investimento de apenas 20%. Este investimento em prevenção praticamente quintuplicou desde 2017. Este aumento foi alavancado pelo início da implementação do Programa Nacional de ação, intimamente ligado à afetação no Sistema de despesas em atividades de valorização e gestão do território, entendidas estrategicamente como essenciais para endereçar causas-raiz dos incêndios rurais. São exemplos destas despesas os incentivos à multifuncionalidade agroflorestal ou à diversificação da economia rural.
Apesar de o incremento no combate ser mais reduzido, este também tem vindo a acontecer, justificado pelo aumento da despesa ao nível do dispositivo de supressão.
Com a implementação do Programa Nacional de Ação, em junho de 2021, e sua respetiva monitorização, tornou-se mais fácil a tarefa de apuramento detalhado do investimento que é realizado anualmente no Sistema.