O pós-evento inclui processos que se desenvolvem depois do incêndio, ou ainda no decurso do incêndio, mas em sectores que apresentem condições de segurança. Por simplificação, e numa interpretação iterativa deste modelo processual, a melhoria contínua é considerada como o último processo da sequência, pese embora se considere que a melhoria contínua é, ela mesma, um processo comum a qualquer outra fase.
Desta forma, os três grandes processos pós-evento são:
- Investigação de causas, para apuramento das causas de incêndio;
- Recuperação, para recuperação do território e regresso das comunidades às suas condições de normalidade;
- Melhoria contínua, a identificação de debilidades e introdução de medidas corretivas no sistema através da implementação de um processo de lições aprendidas, incluindo o recurso aos centros de conhecimento e investigação.
Atribuições das entidades na fase de pós-evento:
- Coordena o processo de lições aprendidas
- Compila e analisa informação sobre danos e custos de operação
- Recolhe, regista e reporta os danos apurados em GFR
- Define as intervenções de estabilização e recuperação
- Executa estabilização e recuperação nos territórios que gere
- Recolhe, regista e reporta os danos apurados em PCIR, em plataforma interoperável
- Investiga a causa do incêndio em articulação com o ICNF, I.P.
- Apoia a evacuação de populações
- Colaboram na recuperação
- Colaboram com a GNR preservando indícios para a investigação de causas
- Inventariam danos
- Apoiam as populações na retoma das condições pré-evento
- Atuam na reposição de serviços
- Avaliam as condições meteorológicas e o desempenho dos índices de perigo de incêndio na deflagração, progressão e comportamento do fogo
- Avaliam os danos nas infraestruturas
- Atuam na reposição de serviços
- Intervencionam nas infraestruturas a recuperar
- Reportam danos e participam na recuperação do território
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- Participam no inventário e no apoio aos agricultores, proprietários fundiários e pastores, no apoio à emergência e à recuperação